A Educação flui em minha alma como o sangue percorre em minhas veias...

A EDUCAÇÃO FLUI EM MINHA ALMA COMO O SANGUE QUE PERCORRE EM MINHAS VEIAS...(GONÇALVES, R.A)



“Estamos diante de uma bela demonstração de que a modernização da educação é séria demais para ser tratada somente por técnicos. É um caminho interdisciplinar e a aliança da tecnologia com o humanismo é indispensável para criar uma real transformação. (...) Em síntese, só terá sentido a incorporação de tecnologia na educação como na escola, se forem mantidos os princípios universais que regem a busca do processo de humanização, característico caminho feito pelo homem até então”. (RENATO, Eduardo José. Informática e educação, 1997,05)

Fonte: http://www.overmundo.com.br/overblog/educacao-e-tecnologia-uma-alianca-necessaria

ROSELI GONÇALVES

Brasília, Centro Oeste, Brazil
Graduanda em Pedagogia/UnB - Uma aprendiz com interesse na educação como um sentido real em nossa sociedade.

domingo, 16 de outubro de 2011

Ato educativo = Ato de responsabilidade

SOMOS EDUCADORES, E ACIMA DE TUDO, SOMOS PESSOAS CONSCIENTES EM DISPOR DE UMA PRÁTICA PAUTADA EM UM COMPORTAMENTO MEDIADOR/POSSIBILITADOR QUE VISA ENSINAMENTOS CONSTRUTIVOS NA VIDA DE INÚMEROS SERES EM SEU PROCESSO DE APRENDIZAGEM...(GONÇALVES, R.A)


Definir como seria um professor ideal não é tarefa fácil, isto porque tal definição envolve necessariamente elementos subjetivos, o que implica dizer que um aluno pode considerar determinado professor como excelente, enquanto outro aluno não o vê da mesma maneira. Assim, a caracterização do que vem a ser um bom professor envolve um julgamento de valor de caráter subjetivo.
Cunha (2006) considera o conceito de bom professor valorativo, que se relaciona a um tempo e a um lugar, possuindo caráter ideológico na medida em que  representa a ideia que socialmente é construída sobre o professor e dos atributos que caracterizariam um professor ideal.
Ainda que a definição de bom professor seja essencialmente subjetiva, algumas características são essenciais a uma atuação docente de qualidade. Nesta perspectiva, Furtado et al. (2009, p. 633) mencionam a questão dos saberes docentes, esclarecendo que "o saber representa o fundamento da competência técnico-científica para o desenvolvimento de sua ação e se relaciona às dimensões ética, política, social e cultural".
Para Cunha (2006) alguns aspectos são essenciais na definição do perfil de um "bom professor": o gostar de ensinar, gostar de gente, domínio do conteúdo, gosto pelo estudo. Para ser um bom professor é preciso gostar do que faz além de empenhar-se em cumprir seu papel da melhor maneira possível.
Vendo a necessidade de reformular as práticas dos docentes em sala de aula, os grandes estudiosos da educação tinham um ideal de professor – aquele que valorizasse os alunos, uma escola adequada e mais crítica, e para isto era preciso destes profissionais uma tomada de consciência das práticas educativas, uma reflexão. Partilha-se aqui o pensamento de Bolzan (2002 apud NEUENFELDT, 2006, p. 3) quando enfatiza:
Ao refletir sobre sua ação pedagógica, ele estará atuando como um pesquisador da sua própria sala de aula, deixando de seguir cegamente as prescrições impostas pela administração escolar (coordenação pedagógica e direção) ou pelos esquemas preestabelecidos nos livros didáticos, não dependendo de regras, técnicas, guias de estratégias e receitas decorrentes de uma teoria proposta/imposta de fora, tornando-se ele próprio um produtor de conhecimento profissional e pedagógico.
O professor, autor da ação pedagógica em sala de aula, possui um papel de suma importância na formação do aluno, cabendo-lhe a responsabilidade de fazer com que a educação seja prazerosa; de detectar problemas no processo aprendizagem facilitando o aprender, com a utilização de métodos de ensino compatíveis; de definir estratégias; de organizar informações; de avaliar constantemente o rendimento dos alunos, deve ser coerente em suas atitudes; ter capacidade de relacionamento humano; ter percepção para sentir os problemas dos alunos, bem como, não assumir posições defensivas em relação aos discentes.
Na docência, enquanto prestador de um serviço à sociedade mediante sua profissão, o professor universitário precisa atuar como profissional reflexivo, crítico e competente no âmbito de sua disciplina, além de capacitado a exercer a docência e realizar atividades de investigação (PIMENTA; ANASTASIOU, 2002, p. 165).
A partir dessa nova concepção, chega-se a definição do "bom professor", que vai além da atuação profissional e impulsiona as instituições de ensino a adaptar-se e a oferecer qualidade acadêmica dentro de um modelo educacional do século XXI. Conforme esclarece Imbernón (2000, p. 7) a profissão de professor deve "mudar radicalmente, tornando-se algo realmente diferente, apropriado às enormes mudanças que sacudiram o último quartel do século XX". Em síntese, o professor deve desistir dos ideais dominantes no século XIX, que são totalmente obsoletas para educação moderna, cuja tônica era a simples transmissão do conhecimento acadêmico, pois, a sociedade moderna é democrática, plural, integradora, participativa e solidária.
Para Luckesi (1994, p. 30) "a educação dentro de uma sociedade não se manifesta como um fim em si mesma, mas sim como um instrumento de manutenção ou transformação social". Dentro deste contexto de reflexão e participação, as práticas educativas se posicionam como interseção do campo de conhecimento que norteia as representações do homem e da sociedade no qual querem a cada dia se efetivar.

http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/caracteristicas-do-bom-professor-e-sua-influencia-na-formação-do-aluno-3971569.html